Selfmarket
“Com o avanço da tecnologia, cada vez mais supermercados estão utilizando sistemas de auto-atendimento por teoricamente serem mais ágeis e de menor custo. Este estudo de caso tem o foco em analisar os impactos e problemas originados através da implantação desses sistemas e propor uma solução para tornar a experiência mais agradável e acessível.”
O modelo de automação de caixas de supermercado ou self-checkout foi originado nos Estados Unidos e vem criando cada vez mais força nos últimos anos, sendo hoje amplamente utilizado em todo o mundo.
Com a chegada da pandemia esse modelo foi uma das alternativas que vem sendo utilizada com maior força no mercado mundial, trazendo um impacto muito grande na vida das pessoas.
O desafio para o empresário que não utilizava o este modelo não foi fácil, além de ter que reestruturar a equipe, talvez o espaço físico, migração para online, entre outros.
Na estruturação da Matriz foi levado em conta qual seriam os métodos / pesquisas a serem utilizadas posteriormente para que as suposições e dúvidas fossem validadas.
A pesquisa envolveu a análise de tendências de mercado, estudos de caso, relatórios de especialistas e dados secundários de diversas fontes, com o intuito de compreender as melhores práticas, as tecnologias emergentes e os desafios enfrentados por empresas que já implementaram essa solução.
O objetivo principal foi identificar fatores críticos de sucesso, avaliar o impacto dessa tecnologia no atendimento e explorar as oportunidades de melhoria para o projeto em questão. Com base nos achados desta pesquisa, será possível embasar decisões estratégicas que possibilitem a criação de uma solução eficiente e alinhada às necessidades dos usuários e aos objetivos da organização.
Através da pesquisa foi possível observar alguns pontos de dor enfrentados durante a utilização de um totem de auto-atendimento /self-checkout, os passos que o usuário realiza e pontos de atenção quando se trata de acessibilidade e limitações técnicas.
- A pesquisa foi realizada com usuários de faixa etária entre 20–50 anos. Não foi possível observar pessoas com deficiência motora e/ou visual durante o período da pesquisa.
- Local de realização da pesquisa: Recibom — Av. Rui Barbosa (Graças)
Com a execução da pesquisa, foi possível obter resposta de 75 pessoas que já tiveram alguma experiência de utilização de totens de auto-atendimento em supermercados. Resultando as seguintes métricas:
Sistemas de automação de caixas de supermercado vem crescendo bastante e trás alguns pontos de impactos nas empresas, sendo necessário uma reestruturação de cargos operacionais, por exemplo.
Dentre os impactos a maioria é positiva, trazendo como os principais pontos: a redução de custos operacionais, agilidade nos processos de compra e aumento no número de vendas.
Mesmo tendo tantos pontos positivos para o empregador e usuário, algo que fica como ponto de alerta são alguns problemas técnicos em totens de auto-atendimento e a falta de acessibilidade por se tratar de dispositivos com tela de toque.
Com dados originados das pesquisas, foram criadas personas e o mapa de jornada com a intenção de identificar oportunidades a serem exploradas nas próximas etapas do processo:
Com a utilização de um brainstorming não estruturado foram levantados possíveis pontos a serem considerados na idealização da solução para os problemas identificados anteriormente:
Através da matriz de esforço / impacto foi possível refinar as idéias originadas do brainstorming, com isso foi possível determinar uma possível solução com maior viabilidade.
Através das pesquisas foi identificado que os totens de auto-atendimento possuem alguns problemas técnicos e de acessibilidade, sendo assim, visando facilitar a vida dos usuários e com o foco em acessibilidade foi visto que a forma mais eficiente de atuação com sistema de auto-atendimento / self-checkout será através da criação de um artefato visando as seguintes funcionalidades:
Levando em consideração os recursos e funcionalidades necessárias para o mesmo, o artefato que se tornaria mais viável será a criação de uma aplicativo para dispositivos móveis.
A prática foi utilizada para organizar a estrutura da solução de uma maneira mais rápida e eficiente:
Após o mapeamento e organização criados no Mapa mental, nessa etapa foi criado o fluxograma de navegação do usuário:
Após a construção do fluxo, foi iniciada a etapa de prototipação. Nesse primeiro momento foram idealizadas as telas de baixa fidelidade por serem mais rápidas para validarem uma idéia inicial:
https://xd.adobe.com/view/833acd7e-9b30-48b8-8991-20cdda800f83-d669/?fullscreen
Foram executados alguns testes de usabilidade no protótipo de baixa fidelidade, do qual foram observados alguns erros de fluxo e escrita. Posteriormente corrigidos no protótipo de alta fidelidade.
Para contextualizar toda a identidade visual do aplicativo, foi criado um board para ser seguido como modelo estético / visual para a criação do styleguide.
Para contextualizar toda a identidade visual do aplicativo, foi criado um board para ser seguido como modelo estético / visual para a criação do styleguide.
Levando em consideração o styleguide e os insights originados dos testes de usabilidade, foi possível estruturar o protótipo de alta fidelidade:
https://xd.adobe.com/view/291448f8-b2fd-4db0-9116-040acfd7135e-7c47/?fullscreen=
Na realização deste estudo de caso foi possível verificar pontos de melhoria na experiência de usuários de supermercado e identificar os impactos sociais da implantação de sistemas de auto-atendimento.
Utilizando a prática do Shadowing foi possível observar de perto a experiência real dos usuários e ver a frustração de algumas pessoas na utilização dos totens de auto-atendimento.
A etapa de pesquisa foi essencial para identificar as dores reais do usuários e auxiliar no processo de tomada de decisão para as etapas posteriores.
https://xd.adobe.com/view/8b06eef5-4314-4d43-b387-48df458690cb-de55/?fullscreen